[Resenha] Cuco - Julia Crouch

Olá meus queridos :) Estamos voltando com tudo, hein?! Essa semana tem resenha de um lançamento da Novo Conceito muito comentado na blogosfera literária. Vamos ver o que temos de bom e novo?

Título: Cuco
Autora: Julia Crouch
Páginas: 461
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012

                                                 Skoob

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Sinopse: Sinopse: Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim. Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa. Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.

Esse é o livro de estréia da Julia Crouch e até onde minha compreensão alcança foi o produto de uma criação que teve início com o NanoWrimo – National Novel Writing Month, que já ouvi muito falar por aqui e parece ser um bom empurrão pra quem fica escrevendo coisas aleatórias e precisa de um empurrãozinho.

Bem, a sinopse por si só já é de assustar e intrigar. Não que seja uma ideia super inovadora [e talz], mas se bem trabalhada e com pitadas certas de suspense pode ser de muito sucesso. Sinceramente? Ao final do livro ainda estou pendendo sobre o muro pra que lado eu vou, se o de gostar muito do livro e indicá-lo aos amantes desse tipo de leitura ou indicá-lo para quem gosta de se revoltar com as mocinhas e, por vezes, torcer para o vilão. Vamos ver o que acontecerá até o fim da resenha...

Rose é uma típica mãe de família, coruja e super protetora. Tem duas filhas adoravelmente educadas e um marido mediano que ela poderia passar sem complicado [mas que dá pro gasto e coisa e talz, é um artista, afinal]. Ela não é nenhuma santa [diga-se de passagem] mas procura ter uma vida correta e está satisfeita com o que conseguiu alcançar – uma boa casa, marido e filhos adoráveis. Polly é aquela amiga louquinha, mas que sempre esteve ali quando ela precisou [tá que o clichê está fechado, mas não é um bom prenúncio?]

Quando sua querida Polly liga dizendo que seu belo marido grego morreu, a primeira e mais óbvia saída de Rose foi oferecer conforto e um lar para ela e seus dois filhos. Se inicia aí uma sucessão de pequenos acontecimentos e indicativos de que Polly não é assim tão boa amiga e nem carece de consolo em sua viuvez.

O que achei do livro? Tem muitas características que chamam e prendem a atenção por todo ele, os indícios deixados pela autora vão dando aquela sensação de “já sei onde isso vai dar”, mas que logo dá lugar a “como essa criatura acéfala não percebeu a tramóia que está se metendo?!?”

A autora vai amarrando bem as pontas soltas, mas mesmo assim fica um gosto amargo de “eu queria mais” [nem que fosse a cara da menina má arrastando no asfalto quente. Okay, essa não é a Lilian, mas sim a revolta tomando conta dos meus dedos enquanto digito rsrs]. Vai ver essa revolta pós-livro é exatamente o que a autora esperava ao colocar a última palavra no livro, vai saber... se assim foi: Bom Trabalho!

Conversando pelo twitter [enlouquecida com o rumo que o livro estava tomando], me disseram que a possibilidade de o que é tratado no livro se tornar real é que causa encanto. Se assim fosse, eu gostaria de tomar o lugar da Rose e resolver tudo do meu jeito. Mas sim, é fácil julgar estando de fora, não é?

Por favor, muitos queridos comentando comigo se já leram e o que acharam.

Momento “reflexão para resenhar”.

Beijinhos e até a semana que vem, quando falaremos sobre o livro mais votado n’O Leitor Escolhe.

Até o/