9.4.13


/

[Resenha] Ultraje a Rigor - Andréa Ascenção

Olá meus queridos e lindos e... (adicione aqui um adjetivo, please ^^)
O livro sobre o qual vou falar com vocês hoje merecia ser retratado mais em imagens do que em palavras. Sim, é um tributo, uma homenagem e uma delicia para os fãs da banda. Vamos ver o que achei dele?

 ULTRAJE_A_RIGOR__NOS_VAMOS_INVADIR_SUA__
  Título: Ultraje a Rigor – Nós Vamos Invadir Sua Praia
  Autora: Andréa Ascenção
  Editora: Belas Letras
  Ano: 2011
  Páginas: 352
  Quer comprar? Extra | Buscapé





Sinopse: O Ultraje a Rigor tirou sarro de tudo e de todos, sem nunca deixar de rir de si mesmo, desmontando clichês com sua música irreverente, inteligente e descomprometida. Em busca da história das trilhas sonoras que fizeram a cabeça de pelo menos três gerações, a jornalista Andréa Ascenção revela passagens tão esquisitas como hilariantes, contadas pelos próprios protagonistas. Ultraje a Rigor: Nós Vamos Invadir Sua Praia mostra como uma banda de letras ultrajantes ajudou – “sem firulas” – a lapidar, a partir dos anos 80, o rosto do rock brasileiro.
Todos os livros que tive em mãos da Editora Belas Letras até hoje foi um prazer de diagramação. Me derreto mesmo e é com muito merecimento que digo isso da editora. Escrito pela jornalista Andréa Ascenção, o livro conta a história da banda, desde a influência que cada um dos integrantes que passou pela banda teve até as picuinhas dentro do ônibus que levava os shows pelas cidades do país. Quem nunca quis saber como é o dia a dia da sua banda preferida, quais as piadas e brincadeiras que eles fazem, o que comem, manias e afins? Eu adorava saber isso dos meus ídolos da adolescência.
Sobre como surgiu o nome da banda, uma das perguntas mais respondidas em entrevistas, segundo os integrantes:
Edgard conta que a verdadeira história não se trata de uma confusão, mas sim de um trocadilho. Alguém sugeriu o nome “traje a rigor” e eu, muito espirituoso brinquei:
- O quê, Ultraje a Rigor?
Imediatamente, todos sacaram que aquele era o nome, recorda o guitarrista solo (Roger) [Pg 23].
O Ultraje a Rigor teve sempre como esteio o vocalista e guitarrista Roger, que ao longo dos mais de 30 anos de existência do grupo foi o único que se manteve intacto na formação original, talvez por ser o compositor e idealizador de tudo, ou talvez porque sempre quem ganha a guerra é quem conta a história. Vai saber.

2013-04-01_16-26-18_661
Muitas imagens da época descrita.

O livro todo é um deleite pra quem curtiu o sucesso da banda. Por favor, eu estava nascendo quando a banda já estava sofrendo um declínio [descobri isso com o livro], e mesmo assim fiquei cantando “Marylou, Marylou, botava ovo pela cloaca” ou o refrão de “Sexo!” pela casa durante todo o tempo em que estive com o livro na mão, e até bastante tempo depois. Uma banda de Rock que sobreviveu a tanto tempo e tantas intempéries no meio musical merece ter sua história ouvida. Sem mais.

2013-04-01_16-27-29_863
Todos os álbuns lançados são mostrados e as curiosidades reveladas aos fãs.

É gostoso saber como a história do Rock nacional se entrelaça em um período conturbado, não só para música e para as artes, mas pra todo o contexto político que teve a ditadura militar. É sempre bom saber um pouco mais sobre nossa história. Alguns artistas contemporâneos são convidados à dar sua opinião sobre o Ultraje e sobre a época musical, todos os integrantes também descrevem o que sentiram e o que os impulsionou.

2013-04-01_16-28-16_257
Opiniões de terceiros incrementam o livro.

O livro em alguns momentos se torna cansativo pela descrição da vida de cada um dos integrantes e da troca intensa deles ao longo dos anos, mas para um livro de caráter biográfico-jornalístico posso considerar que prendeu minha atenção de forma sensacional.

Gostaram da dica dessa semana? Desculpas pelas imagens do livro, nunca serão fiéis o suficiente pra demonstrar a qualidade do mesmo, mas essa que vos escreve é terrível com essas tecnologias.

Até mais!

Comente com o Facebook:

4 comentários:

  1. Olá, Mi e Lilian!!!
    Não gosto de livros biográficos e o único do gênero que despertou o meu interesse foi o livro da Katy Perry.
    Não gosto quando a narrativa se torna cansativa durante a leitura. :(
    Bjos.

    ResponderExcluir
  2. OLá Lilian,

    Não conhecia esse livro, mas é uma boa pedida para os fãs da banda....parabéns pela resenha....abçs.


    http://devoradordeletras.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Hey!!
    Esse não é um livro que desperta muito meu interesse,mas, pelo que li em sua resenha, para aqueles que são fãs da banda ou pelo menos gostam bastante de música e/ou rock nacional esse é um prato cheio!
    O mais me interessou foi quando você disse que a história do rock nacional se entrelaça com o período, com a história do Brasil. Isso é muito interessante!

    Fico simplesmente babando por livros com papel fotográfico (é assim que se chama?? Acho que não ^.^) e fotos coloridas.. se tiver capa dura então *___* é tão lindo... e tão cheiroso rsrs

    Adorei saber sua opinião e mesmo que esse gênero seja um pouco cansativo, se a pessoa teve interesse de pegar o livro para ler acho que compensa.

    Até mais!!
    ;*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oieeeee :)

      Também adoro o cheiro que esses livros tem :D

      Bjinhos

      Excluir

Olá, querido leitor!
Nós agradecemos a sua visita e carinho.
Não serão aceitos comentários ofensivos/ spam, ok? Lembre-se que o seu comentário é a nossa motivação! ♥

Volte sempre!