1.4.14


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[Resenha] Noah Foge de Casa - John Boyne


Título: Noah Foge de Casa
Autor: John Boyne
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 200
Ano: 2011
Classificação: 3/5



Skoob

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Sinopse: Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles. Quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida. Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar. Ele tem uma história para contar, uma história cheia de aventuras que termina com uma promessa quebrada, uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás. Em seu primeiro livro juvenil desde o best-seller O menino do pijama listrado, o escritor irlandês John Boyne cria um mundo que mistura contos de fadas com os problemas mais cotidianos de um garoto comum. Esta fábula leve e inteligente prende os leitores presos até o final com dois grandes mistérios: por que Noah fugiu de casa e quem é o fabricante de brinquedos?

John Boyne já se tornou um autor que me causa sentimentos diversos desde a leitura de O Menino do Pijama Listrado, há vários anos atrás – não tem como dizer isso sem parecer velha, não. Amei a temática daquele livro, mas o livro me pareceu fugaz, rápido demais e simplório para o tema tão forte. Esse parece ser meu problema eterno com o autor.

Por muito tempo quis ler Noah Foge de Casa, mas a oportunidade só surgiu com o ~santo~ grupo de Livro Viajante, no skoob. Livro recebido e iniciado, altas expectativas em mente. Bora ver o que de bom Noah me ensina, sim, porque a certeza que os livros de Boyne trazem é a de que algum pequeno fundamento ele irá semear nos seus leitores.


Noah foge de casa porque não quer pensar no que o espera e porque quer viver uma grande aventura. Bem, fugir é o que todo garoto de oito anos faria se pudesse, não é? Ele anda pela floresta e por cidades, até chegar em uma loja de brinquedos, onde encontrará um amigo  e daí conhecerá várias histórias.

O livro é como uma junção de várias fábulas e contos de fadas da nossa infância, todos colocados em um mega liquidificador e com um grande propósito. Relembrou aventuras que imaginei na minha infância e suas causas. Mas aquele sentimento de “faltou algo sr. Boyne!” ficou comigo em mais esse livro.

No início o livro é um tanto cansativo, mas a medida em que vamos sendo levados para onde parece ser o cerne da questão, senti mais empatia pelos personagens. E é necessário dar o crédito da forma simples com que o livro é escrito e baseado,. Não é que o assunto seja simples, ao contrário, mas sim a forma com que o autor nos passa esse entendimento, como se explicasse a vivência de um garoto de oito anos para um garotinho de mesma idade. Deu pra entender?!

Em suma, a mesma simplicidade no transmitir uma história me encanta e me frustra com John Boyne. Sempre quero que ele se explique e se explicite, mas a poesia no “pouco dizer” dele também me agrada muito.

Beijos e até a próxima!

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3 comentários:

  1. impressão minha ou esse autor só consegue escrever tendo criança do sexo masculino como protagonista?
    ainda não li nada dele, e essa obra dele não me chamou nada de atenção, pois achei meio infantil, não é pra mim.

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  2. Também notei isso. Porque será que suas escolhas recaem em garotos? Não fiquei assim muito entusiasmada com a estória, mais assim mesmo vou ver se leio. Beijos.

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  3. Eu não conhecia o livro, nem o autor. É um tipo de livro que eu acho que não me agradaria, parece ser muito infantil, mas talvez eu leia para conhecer a escrita do John Boyne.

    Beijos

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