[Estética] Unhas roídas

Olá, divas! Esse vai ser o meu primeiro post específico sobre estética, então, decidi falar sobre um universo que eu conheço muito bem, cheio de altos e baixos e que atormenta a vida de muita gente (inclusive a minha): unhas roídas! As dicas e informações que vou colocar aqui refletem um pouco da minha própria experiência, de amigas (e amigos também, afinal, nem todos os homens que roem unhas gostam disso) e também o que tenho lido e pesquisado sobre o assunto. É possível entender um pouco o hábito, embora muitas vezes não exista uma explicação clara para ele. Roer as unhas pode ser apenas uma mania temporária ou até mesmo um fardo que se carrega desde a infância. Mas uma coisa é certa: não é apenas uma questão de estética, mas de saúde também.

Afinal de contas, por que roer as unhas?

Essa é, talvez, a pergunta mais difícil de se responder. Existem possibilidades, suposições e algumas até verdadeiras, mas muitos dos casos não têm muita explicação. As principais causas que levam as mãos à boca em um ato de fúria contra os próprios dedos são a ansiedade e a insegurança. Essas são algumas causas que podem levar uma pessoa a roer as unhas mesmo que apenas nesses momentos ou até mesmo tornar isso um hábito, o que já dificulta na hora de tentar parar. Quando existe uma prova difícil, um momento muito esperado, uma angústia incontrolável... Enfim, muitos casos que atiçam aquela vontade louca e praticamente inconsciente de metralhar as unhas ou, em alguns casos, o pouco que resta delas. É, de fato, um alívio temporário, mas ainda não encontrei explicações cientificas para o hábito específico de roer unhas. Algumas pessoas estalam os dedos, outras enrolam os cabelos impacientemente e ainda há outras que roem as unhas.

Há também uma teoria que diz que o hábito de roer unhas é uma tentativa de reprimir a agressividade do ser humano ao eliminar uma parte do corpo que representaria tal agressividade, no caso, as "garras". No entanto, as unhas não possuem mais essa finalidade hoje em dia, tornando-se mais uma questão estética do que puramente instintiva. Independente da razão, o hábito torna-se praticamente inconsciente e difícil de controlar, além de não ser nem um pouco saudável.

Problemas que podem ser causados pelo hábito

O primeiro e mais visível é o problema estético. Por mais que muitas pessoas não se importem muito, não podemos negar que é feio. Dependendo do estágio, isso pode, inclusive, prejudicar a própria anatomia dos dedos, além de causar dores incômodas quando se retira uma parte significante da unha, deixando a carne exporta. O segundo, e até mais importante, é a saúde. As unhas são uma porta aberta (para não dizer escancarada) para a acumulação de sujeira, bactérias e até mesmo vírus e outros transmissores de doenças. Ao levar as mãos à boca, estará transmitindo todo esse acúmulo direto para o corpo e poderá, inclusive, ingerir alguns pedaços que têm o mesmo risco e podem incomodar. Sem contar que, muitas vezes, as unhas não são o único ponto de ataque e um/a roedor/a compulsivo/a começa também a passar para os cantos dos dedos e para a pele, causando ferimentos e abrindo ainda mais portas para a entrada de germes e bactérias. Roer as unhas também pode danificar o esmalte dos dentes, deixando-os desprotegidos e facilitando a ocorrência de cáries ou até mesmo, em crianças, a maloclusão dentária (desvio dos dentes).

O hábito de roer unhas, também conhecido como onicofagia, também pode ser um sinal de distúrbios mentais ou emocionais. Chamamos de hábito para tentar amenizar a situação em casos mais leves, no entanto, a onicofagia crônica (termo utilizado clinicamente) também pode fazer parte do diagnóstico de vários distúrbios, inclusive o de ansiedade, que devem ser tratados por médios especialistas e até mesmo por meio de medicação quando for o caso.

Alguns outros sites também possuem artigos que podem fornecer mais informações, como: Bolsa de Mulher, Nestlé e Saúde (Terra). Entendendo os problemas e algumas possíveis causas, não é difícil perceber a importância de abandonar esse hábito, certo?

Como parar de roer as unhas?

Talvez esse seja o passo mais importante e também o mais difícil nessa luta contra os problemas da onicofagia. Não existe uma fórmula secreta e muito menos a garantir plena de que o hábito será abandonado de uma vez por todas. Existem vários casos (posso dizer que sou um exemplo desses, apesar de estar aqui passando essas dicas) em que a pessoa consegue, sim, largar o hábito, mas temporariamente. Às vezes a "roeção" volta e todo o processo para parar começa desde o início e sucessivamente. Mas isso não é, e nunca deve ser, motivo para desistir. O mais importante é ter força de vontade. Apesar dos muitos truques que existem para ajudar, só a perseverança e a determinação vão garantir o sucesso. Para muitas pessoas, apenas o desejo de parar de roer as unhas basta. Algumas outras precisam de alguns truques e dicas, e vou falar um pouco sobre eles e as minhas próprias experiências.

Solução para unhas roídas

Muitas marcas de esmaltes investem nessa solução, entre elas a Avon (talvez uma das primeiras que eu conheci a lançar esse produto, há alguns anos). É um líquido que pode ser passado nas unhas com ou sem esmalte e que deixam um gosto extremamente amargo. Assim que as mãos são colocadas na boca, o gosto forte predomina e, com certeza, é preciso pensar muito bem antes de voltar a fazer isso. Essa pode, sim, ser uma boa solução, mas não tanto. Apesar do seu efeito, pode-se acostumar com o gosto e ignorá-lo ao roer as unhas, o que aconteceu comigo nas vezes que utilizei. O efeito acaba sendo muito relativo, ou seja, depende muito da pessoa que está usando.

Pimenta

Diferente da solução para unhas roídas, a pimenta ainda possui um gosto forte e ardente, tornando o incômodo ainda maior. Apesar de ser uma solução "caseira", há quem considere a pimenta mais eficiente do que os líquidos amargos próprios para isso. Mas existe, ainda, o mesmo risco de acostumar-se com o gosto. Tenho amigas que diziam que era ainda pior, pois até "temperava" as unhas. Se você é fã de pimenta, essa tática não dará certo pra você.

Manter as unhas feitas

É uma solução simples, mas eficaz. Por mais que, no início, possa parecer estranho pintar aqueles cotoquinhos no dedo, pode ser mais eficiente do que o uso de qualquer produto. É uma das técnicas que melhor funciona comigo (coloquei no tempo presente pois, infelizmente, é um hábito recorrente). Ao olhar as mãos ajeitas de bem feitas, posso dizer que dá uma certa dó de estragar tudo com os dentes. Sem contar que lixar as unhas pode ajudar a evitar o excesso de acúmulo de sujeita, já que ela insiste em se enfiar em todo pedacinho que sobra nas unhas. Li muitos depoimentos dizendo essa tática funciona muito bem, mas não é com todo mundo. A minha mãe, por exemplo, sempre pinta as unhas no salão e acaba com elas em menos de uma semana. Bom, nem tudo funciona com todo mundo, certo?

Substituir o hábito

Como já foi dito, roer as unhas pode ser um sinal de ansiedade e impaciência. Dessa forma, é preciso manter-se ocupada/a com alguma coisa para aliviar essa ansiedade. Procure pensar em outras coisas, fazer exercícios, arrumar um hobby, investir em trabalhos manuais... Passatempos ajudam a aliviar a ansiedade e, caso não funcione, tente algo para lembrar você de não colocar mais as mãos na boca. Uma proposta é utilizar um elástico no braço e pedir para que amigos/as e familiares, sempre que verem você roendo unhas, puxem para fazê-la/o parar e começar a criar uma certa aversão ao hábito. No meu caso, por exemplo, substituo o hábito de roer as unhas para descascar o esmalte. Chego ao ponto de, muitas vezes, precisar pintar todos os dias ou até duas a três vezes por dia por conta disso, no lugar de roer as unhas. Não é a melhor opção pois o excesso de química nas unhas (esmaltes e removedores todos os dias) pode prejudicar, mas é algo a ser feito a curto prazo. Com o tempo, deixei até mesmo de descascar o esmalte e mantê-lo mais tempo nas mãos e fui deixando, aos poucos, a mania.

Algumas dicas que podem ajudar

• Tenha sempre com você, na bolsa ou no bolso, uma lixa de unhas. Muitas vezes a vontade de tirar pedaços da unha surge quando há aquela "lasquinha" saindo para fora e implorando para ser arrancada. É, não faça isso com os dentes, faça com a lixa. Além do mais, também evita aquelas camadas que ficam na ponta da unha e que acumulam cada vez mais sujeita.

• Não deixe, também, de carregar sempre uma base ou um esmalte da cor do que estiver usando. Ajuda a manter as unhas protegidas no começo e, sempre que sair um pedaço, é importante retocar, mesmo que temporariamente até chegar em casa (ou em um salão) e fazer as unhas novamente e evitar quebras.

• Cuide sempre muito bem das unhas, independente do tamanho que estiverem. O cuidado ajuda a mantê-las mais saudáveis e, acredite se quiser, agiliza o crescimento. Uma unha saudável e bem cuidada cresce com muito mais facilidade e bem mais resistente. É claro que, se você roeu as unhas a vida inteira, elas não serão duras como casco de cavalo, mas será possível notar uma grande diferença. Deixa-as respirar de vez em quando. Uma dica é o uso de produtos específicos para as unhas, como vitalizantes, bases nutritivas, cremes para mãos e unhas e até uma cera nutritiva como existe disponível pela Granado. Aliás, recomendo toda a linha de cuidados da Granado, desde os cremes até o óleo fortalecedor. Fazem uma diferença e tanto! Outra dica é a linha Nutribase da Colorama.

• Não mantenha as mãos na boca. Mesmo que seja apenas para passar a vontade, a saliva pode afetar no processo e enfraquecer ainda mais as unhas. E sempre lave muito bem as mãos, de preferência com uma escovinha para unhas. Quando se passou muito tempo roendo as unhas, a "base" da unha é menor e abre mais espaço para a acumulação de sujeita.

Espero que tenham gostado das dicas. Eu também fico curiosa para saber um pouco do que vocês, leitoras e divas, acharam. Já tiveram alguma experiência como essa? Conte-nos, vamos compartilhar dicas e ideias!

Um pouco do que está aqui eu retirei do meu próprio blog. A intenção não é aproveitar o espaço para fazer divulgação, é só esclarecer que pode estar bem parecido. Comecei este post do zero e acrescentei mais informações, apesar de muitas coisas em comum. Mas isso não é plágio, afinal, o outro post também fui eu quem escrevi.

As imagens utilizadas para ilustrar este post foram retiradas do Google através da pesquisa de imagens. Se conhecer a autoria de alguma delas, entre em contato para que possam ser devidamente creditadas.