[Resenha] 5° Cavaleiro–James Patterson & Maxine Paetro

Olá meus queridos, como estamos?

Como prometido, essa semana trago para vocês mais um livro do badalado James Patterson, vamos lá?

 Título: 5° Cavaleiro
 Autores: James Patterson & Maxine Paetro
 Clube das Mulheres Contra o Crime #5
 Editora: Arqueiro
 Páginas: 224

Skoob

Onde Comprar? Livraria Cultura | Buscapé

Sinopse: Um assassino brinca de Deus Quando a tenente Lindsay Boxer fica sabendo que 20 pacientes prestes a receber alta morreram de forma suspeita no conceituado Hospital Municipal de São Francisco, ela desconfia de que há algo errado. Será mera coincidência? Ou alguém anda tirando a vida de inocentes? O maior julgamento de São Francisco Inconformados, os familiares das vítimas resolvem processar o hospital por negligência médica. Enquanto a cidade se prepara para um dos mais aguardados julgamentos de sua história, Lindsay e suas amigas do Clube das Mulheres contra o Crime têm um motivo pessoal para investigar o caso. Não há tempo a perder A nova integrante do grupo, Yuki Castellano, teme que sua mãe, internada na UTI do centro médico, não saia de lá com vida. Numa corrida contra o tempo, Lindsay e Yuki percebem que não são bem-vindas pela diretoria do hospital, que pode estar tentando salvar sua própria reputação.

Agora, após ter lido o segundo livro do autor, ambos em parceria com Maxine, posso oferecer a vocês uma opinião mais “embasada”. Não que possa me considerar expert em qualquer assunto relacionado ao J. Patterson ou as parcerias que teve ao longo de sua carreira literária [quem sou eu], mas após mais essa experiência acredito que ficou consolidado em mim a opinião sobre os livros de suspense ~ou seriam policiais?~ escritos por ele.

Acredito que os que acompanham o blog lembrem que o livro 4 de Julho [resenha aqui] foi cheio de expectativas para mim, o que se provou maléfico para a leitura, mas no 5° Cavaleiro acho que a desesperança com que iniciei o livro foi a chave para que aproveitasse mais o momento.

O Clube das Mulheres contra o crime, que vem a ser um grupo de amigas ligadas profissionalmente ao combate de crimes homicidas na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, está mais uma vez reunido no familiar bar do Susie’s para momentos regados a vinhos e muita conversa [a maioria relacionada ao excesso de trabalho e pouca vida amorosa da advogada, jornalista, delegada e patologista que compõem o grupo].

Em meio ao retorno das atividades da tenente Lindsay Boxer, após sua última aventura ~casualmente, esta é a história relatada no último livro~ ela se vê envolvida na investigação de dois casos de homicídios que vão se desenrolar ao longo da narrativa. Primeiro, mulheres são encontradas mortas dentro de carros por toda a cidade, sem nenhum vestígio de agressão, mas com requintes de crueldade. E depois, mortes ao acaso estão acontecendo dentro do grande Hospital Municipal de São Francisco, onde a única evidencia em comum entre eles é a presença de caduceus ~moedinhas que têm em um de seus versos o símbolo da medicina~ nos olhos das vítimas. Todas essas mulheres acabam se encontrando [assim como se ajudando, atrapalhando e divergindo] em ambos os casos investigados e a resolução deles acontece de forma rápida e direta, depois de os autores mostrarem tudo o que gostariam ao longo da trama ~pelo menos assim eu vejo~. 

O livro não é genial e desconcertante, mas conseguiu deixar em mim a vontade de chegar ao final e descobrir quem armou tanta confusão e sofrimento na vida de tantas pessoas. Como no livro anterior, achei que a resolução aconteceu rápido demais e gostaria que as coisas se desenrolassem de maneira mais gradual e que eu tivesse mais tempo de me acostumar com as novidades. Ao mesmo tempo em que esse ritmo frenético e o número reduzido de páginas pode ser interessante aos leitores que gostam desse tipo de narrativa, para outros ~como eu~ esse ritmo rapidinho pode deixar um gosto de ‘faltou alguma coisa’ que acaba se tornando desagradável.

Gostaria que cada um pudesse ter sua opinião sobre pelo menos um dos livros do Patterson, já que ele escreve realmente bem e sabe colocar suas histórias de maneira ágil e envolvente, se você puder deixar passar algumas características incômodas que parecem permear todos os seus livros.

Um grandiosíssimo ponto positivo nesse livro, com relação a tantos outros que tentam isso e acabam dando um tiro no pé, é como os autores conseguem mudar o foco narrativo, entre a perspectiva em primeira ou terceira pessoa, sem que ~em momento algum~ o leitor se perca ou tenha dúvidas de que houve mudança, e perceba ainda no primeiro parágrafo quem está narrando os acontecimentos naquele momento. Isso é muito interessante e merece créditos especiais ao livro.

Uma leitura que valeu a pena e até mesmo deixou em mim a vontade de continuar com a série.

Então é isso, nos vemos na próxima?

Beijos :*