19.3.12


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[Resenhando #52] A Vida Sem Manchete - Gilmar Marcílio

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Título: A Vida Sem Manchete
Autor: Gilmar Marcílio
Editora: Belas Letas
Páginas: 176
Ano da edição: 2011
Onde Comprar:  Travessa | Siciliano | Saraiva






Sinopse: A sensibilidade que desperta os sentidos do escritor para sutilezas na simplicidade do cotidiano é a mesma que o faz perceber o que está intrínseco no mais complexo dos relacionamentos. Com a capacidade de observação pura da natureza, unida à profunda percepção da alma humana apoiada em fundamentos filosóficos, Gilmar Marcílio nos faz repensar a vida com suas reflexões que tocam o coração. Os textos de 'A Vida Sem Manchete' farão cada leitor descobrir uma forma diferente de pensar o cotidiano, dar uma nova dimensão para um momento vivido ou evocar um sentimento nostálgico. E dessa forma, enxergar os presentes que chegam de todos os lados, como tarros de luz deixados à nossa porta, enquanto olhamos distraídos para o lado errado das nossas vidas.


Há duas semanas resenhei um pequeno livro de crônicas sobre viagens, turismo, suas felicidades e possíveis tristezas (aqui), e agora me chegou às mãos um livro que também é feito de pequenos textos e também de um cronista para jornais. Eles estão me ensinando a vencer pequenos preconceitos literários bem antigos, um deles dizia que não podemos nos aprofundar em histórias tão pequenas. Que bom que estou tendo essas oportunidades.

Gilmar Marcílio é um filosofo e escritor, e só por aí já podemos esperar excelentes reflexões e ensinamentos que virão impressos no livro. São exatamente isso, pequenas doses de filosofia ao longo dos 57 textos publicados.

(...) um amigo me falou que uma frase que eu nem lembrava ter dito foi melhor que aspirina para a alma. Sorri, sabendo que também ali havia um certo empréstimo, um merecimento que não me pertencia. Ninguém sabe por que, mas um presente sempre assume a forma da pessoa que o recebe. (Página 13)

Com uma escrita mais rebuscada, o autor nos fala de suas impressões sobre o cotidiano, comportamento, educação, relacionamentos – do que ele parece mais gostar de falar, por sinal – e até de suas conclusões de uma conversa com dois amigos, freis capuchinhos, sobre o celibato e sua desnecessidade.

É um livro para se guardar na cabeceira e, antes de dormir, ler uma crônica. Assim, terá uma pequena dose do que “matutar” no dia seguinte. O autor não pretende mudar o mundo com suas palavras – pelo menos não pareceu querer – mas contribuiu para que eu pensasse sobre uma série de coisas cotidianas que me passavam despercebidas.

Não me agradei de todos os textos, mas o saldo geral foi bem positivo. Indico pra quem quer dar um tempo entre longas séries e relaxar, filosofando sobre a vida.

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