O
que você faz quando você lê na sinopse que o cara do livro é um selvagem
realmente muito bom no sexo (não descrito exatamente com essas palavras, mas o
que vale é a interpretação)? Você corre para ler!
Eu
percebi pelos comentários na resenha de Taint, a primeira que publiquei aqui no
ID, que talvez erótico não fosse realmente o que o público do blog está
acostumado, por isso evitei trazer resenhas de livros do gênero para o blog,
mas quando pensei em todos os livros que li em inglês durante os meses de março
e abril, esse foi o mais marcante e o que eu mais sentia vontade de resenhar, e
sim, é um erótico.
“–Vamos
chamar isso de alguma outra coisa. Papai e mamãe me faz pensar em meus pais e
essa é a última coisa que eu quero estar pensando quando eu estiver transando
com você.”
Zacharias
“Zach” Easton era filho de dois missionários que morreram com dengue na
Amazônia, onde foi adotado pelo chefe da tribo indígena Caraican, com quem
viveu os últimos dezoito anos de sua vida.
Acontece
que seus pais não eram sua única família.
O
padrinho de Zach, Randall Cannon, sempre procurou por ele e seus pais, e só
recentemente descobriu que o afilhado estava vivo e morando com indígenas.
Para
trazê-lo de volta e ajuda-lo a reaprender os costumes da civilização, ele contratou
a Dra. Moire Reed, uma antropóloga linda e forte, que
não tem medo de se arriscar na mata para conhecer outras civilizações.
Ela
não esperava, porém, que a natureza selvagem de Zach, em conjunto com sua
beleza, fossem fazer com que ela se sentisse profundamente atraída por ele logo
de cara, e nem que ele fosse tão relutante em aceitar conhecer a nossa
civilização e se adequar a ela.
“Ele
nasceu doce e inocente, mas foi transformado em um homem perigoso e letal, com
nervos de aço. Modos brutos, pele com cicatrizes e um apetite voraz pela vida.”
Como
já disse, esse é um romance erótico e há muitas – muitas mesmo! – cenas de sexo
com descrições extremamente belas e minuciosas e isso é muito presente desde o
início da relação de Zach e Moire.
A
narrativa em primeira pessoa, ora na visão de Moire, ora na visão de Zach, além
da narração geral ser muito boa, ela traz o estilo de escrita que mistura o
sensual com o pornográfico que eu, particularmente, gosto e acho que funcionam
muito bem juntos. Porém, ele engloba tantos temas relacionados ao sexo que fez
com que ele não fosse só mais um erótico.
Sexo
nesse livro não é só a relação carnal, é o que vem antes e o que vem depois, é
a descoberta do que excita ou não o outro e eu digo, sem medo de ser feliz, que
esse foi um dos melhores livros de romance erótico que eu já li na vida.
Eu
não sei dizer se a realidade das tribos indígenas no Brasil é exatamente como o
demonstrado no livro, mas, independente disso, a caracterização e a descrição
daquele povo foi muito satisfatória e o choque cultural entre as duas
civilizações foi bem impactante, assim como as visões de cada um do que é do
que não é civilizado.
“–Por
que as pessoas se beijam? Lembro-me de meus pais se beijando, mas nós não
fazemos isso em nossa tribo. Estou curioso sobre isso.
(...)
–O
que lees estão fazendo agora... esse tipo de beijo... é uma maneira de mostrar
afeição a alguém que você se preocupa. Vê como os seus lábios se demoram um
sobre o outro? Vê como eles estão sorrindo e rindo um para o outro?”
Uma
das minhas críticas foi a autora ter escrito São Paulo de forma errada – e sim,
isso é importante – e ter, logo no início, intercalado passado recente e presente.
Isso me incomoda pelo fato de que eu, como autora, consegui pensar diversas
formas menos incômodas com as quais a autora poderia trabalhar esse passado no
texto, narrando tudo em ordem cronológica e fazendo com que a fluência do livro
melhorasse consideravelmente nessas passagens, mas isso é bem questão de gosto
de narrativa.
Mesmo
assim, essa é uma autora que me conquistou como leitora e que muito em breve
pretendo ler outras obras dela.
“Foi
um momento distinto em minha vida, onde todas as minhas noções de civilidade
culta pareceram se desvanecer, apenas para ser substituído por uma fome intensa
para prender algo novo com este homem.”
O
título é auto-explicativo, já que o Zach é considerado um incivilizado, e a
partir de determinado momento você entende o significado da imagem de capa –
que, ao contrário de muitos livros eróticos, tem tudo a ver com o enredo!
De
acordo com as minhas pesquisas, esse livro ainda não tem previsão de lançamento
no Brasil, então editoras lindas do meu coração, ‘bora trazer esse livro pra
cá. Obrigada, de nada.
“Meus
olhos se arregalam com o tom agressivo na voz dele, e meu corpo praticamente
derrete embaixo dele.
–Este
é o meu homem não civilizado. – eu sussurro.”
Quem
procura um bom erótico, eu mais que recomendo Uncivilized, ele vale cada uma
das minhas cinco estrelinhas e entrou para a listinha de favoritos.
Gostei muito da sua resenha! Me deu vontade de ler o livro, principalmente por ter cenários amazônicos, e indígenas como personagens principais. Amo esse tipo de livro! Porque podemos conhecer mais novas realidades, quer dizer, não tão novas, mas que para mim, é diferente e tal.
ResponderExcluirE sim, já li uns 3 eróticos kkk e não curto muito, porque acho que os problemas sérios não se resolvem no ato sexual, como nos livros que li. Mas não tão ruuuuuim, não kkkkkkk
Se tiver a oportunidade, lerei esse sim! bjoos
Oi!
ResponderExcluirNem li a resenha, não me agrada essa leitura.
Talvez em uma próxima resenha sua possa opinar melhor.
Bj
Cadê as editoras pra trazerem essa belezura pro Brasil?? Acorda... rsrs
ResponderExcluirjá fiquei muito empolgada pra ler, como assim escreveu São Paulo errado?? que mancada hein..
Eu já estou lendo ele, no inicio me perdi um pouquinho nas partes que intercalam,e graças a Deus que o livro inteiro não é assim,ou pelo menos não parece ser.
ResponderExcluirPelo que eu já li (estou na parte que eles estão indo beber na biblioteca antes do jantar,na casa do Randall), ele é realmente diferente dos eróticos que estão vindo agora e essa característica só me fez gostar ainda mais do livro,está sendo uma leitura muito boa e bem rápida ,até por que imagino o Jamie Dornan como Zach,eu adoro o Jamie hahah'.
Já havia visto comentarios do livro pelo Facebook, mas sinceramente não havia me interessado até ler a resenha dele aqui.
ResponderExcluirBeijos,Lu Blog: Apaixonada por Romances
Curto muito romance erótico e esse parece mesmo ser ótimo, fiquei doida pra ler!
ResponderExcluirOie! Romance erótico não é muito a minha praia, mas li a resenha porque, cá entre nós, tem um casal fazendo sexo na capa do livro! ._.
ResponderExcluirMe desmotivei a ler, percebi que a leitura não seria de meu agrado :/ Até leio uns livros com uns toques *hot* de vez em quando, mas esse está fora.
Bjs!
Jhonatan | Leitura Silenciosa
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Não curto muito romance erótico não :\ kkk'
ResponderExcluirAbs
Romance erótico não é comigo, li só um e achei ruim, eu tenho que dar outra chance né... mas ta dificil...kkkkkkkkk
ResponderExcluirentão nao me interessei pelo livro.. =/
Parece aqueles filmes que passam na sessão da tarde ( claro que esse tem mais cenas proibidas para menores), mesmo tendo muita, muita, mais muita resistência mesmo com livros eróticos, fiquei curioso para ver Zach morando com os índios e a Dra. Moire, a relação deles parece ser avassaladora e também para descobrir se os dois conseguem voltar a civilização e como isso ocorre.
ResponderExcluirO problema de errar o nome ou falta de fidelidade na descrição de cenários realmente prejudica um pouco a leitura, mas nada que uma boa história não compense.
oioi
ResponderExcluirAchei bem diferente a história, parece que os protagonistas tem uma química bem forte, e achei legal a 'história' por trás de tudo isso. Vou aguardar e ver se vai ser lançado no Brasil, se sim, quem sabe eu leia *-* beijos Lost Words / Facebook